O emprego como conhecemos é coisa do passado!

A expansão do mercado no final do século 19 e por todo o século 20 foi através da industria, a qual, gerava oportunidades de emprego. Com boa parte da sociedade empregada o aumento da demanda era consequência. 

Este processo de geração de riqueza era basicamente local, sua gestão era centralizada e não precisava lidar com grandes diversidades culturais, além disto, a concorrência também era local.

Os fundamentos para a prosperidade da classe média estava baseada no emprego em plano de carreira que, ao longo do tempo, permitia ao profissional galgar novos níveis de responsabilidades e autoridade, permitindo maior ganho. 

As organizações contavam com estruturas hierárquicas complexas, com diversos níveis, de forma a gerenciar os seus ciclos de negócios. A dinâmica de gestão requeria também um processo de decisão também complexo. 

Quando maior a demanda por bens e serviços, mais postos de trabalho eram necessários. 

Em meados dos anos 20 algumas corporações passam a se internacionalizar e mais para o final desde mesmo século, passam a se globalizar, entretanto, os fundamentos de criação de valor estavam presentes, mais empregos, mais prospera se tornava a sociedade.

Infelizmente isto ciclo emprego - criação de riqueza - prosperidade é coisa do passado.

Atualmente vemos que as empresas crescem, principalmente no ambiente digital, deixando de ser local para estar em qualquer local que existir uma forma de conexão digital. Os empregos já não são centralizados e nem locais. A expansão dos postos de trabalho não acontece na mesma proporção do crescimento da empresa, rompendo o elo trabalho - riqueza - prosperidade.

Estamos presenciando, no Brasil, um elevado desemprego devido a falta de confiança e visibilidade política, mas, não acredito que quando isto for solucionado, o emprego irá voltar na mesma proporção. 

Para muitos daqueles que estão hoje a procura de um novo emprego, acredito que o empreendedorismo será a saída, o que não é realmente simples, mas pode ser a unica alternativa de curto e médio prazo. 

As empresas virtuais contam com uma mobilidade quase que plena, podendo colocar as atividades produtivas e operacionais nos locais que oferecerem o melhor custo.  Vantagem competitiva, neste novo mercado, é sinônimo de sustentabilidade e perenidade, deve ser preservada  e esta baseada em inovação.

A estrutura organizacional, diferente das existentes no século 20, é matricial com dois ou três níveis, boa parte descentralizadas e operadas de forma remota, convergentes para o mundo virtual, permitindo que sua força de trabalho esteja em qualquer local do mundo. 

Como força de trabalho, ao invés de empregados, estas empresas contarão com parceiros colaborativos, que é diferente do que conhecemos como terceirização, ao invés de comprar um serviço, haverá a divisão de resultados entre os parceiros.

Observem que é uma mudança completa na forma de trabalho, criação de riqueza e expansão da prosperidade. Ela afeta toda a sociedade e esta acontecendo agora, neste exato momento, em uma velocidade muito maior do que nossa capacidade de adaptação.  

A empresa ou o profissional precisa olhar para isto, quem ainda não fez já esta atrasado, se não trabalhar rápido, será obsoleto em um piscar de olhos.

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