A inércia nossa de cada dia, morte lenta dos profissionais e empresas.
Tanto as empresas, como as pessoas, sofrem da sĂndrome da inĂ©rcia, entendendo Ă© termo como falta de reaĂ§Ă£o, imobilismo, estagnaĂ§Ă£o, enfim, o estado de imobilismo caracterizado pela ausĂªncia de reaĂ§Ă£o.
NĂ³s, seres humanos temos uma facilidade de nos posicionarmos em uma "zona de conforto". Isto fica muito nĂtido quando observamos o ambiente corporativo, qualquer mudança gera muita insatisfaĂ§Ă£o. Temos uma resistĂªncia demasiadamente forte quando nos deparamos com algo que irĂ¡ nos fazer sair desta "zona de conforto".
Vejo isto acontecer no processo de implantaĂ§Ă£o de um novo sistema eletrĂ´nico de processamento de dados, na definiĂ§Ă£o de um novo formato de gestĂ£o, como por exemplo, no processo de gerenciamento de riscos. Sempre que houver uma mudança no "status quo", haverĂ¡ uma força contrĂ¡ria que denominamos como resistĂªncia Ă mudança.
Mesmo empresas emergentes de sucesso, empresas da nova economia, uma vez estabelecida, tem a tendĂªncia de se tornar uma empresa conservadora, entrando no caminho inercial da gestĂ£o.
Esta sĂndrome da inĂ©rcia destrĂ³i lentamente a capacidade de reinvenĂ§Ă£o das empresas, como dos profissionais. Ela inibe a capacidade de inovaĂ§Ă£o da empresa e do profissional, e elimina qualquer chance de existĂªncia da inovaĂ§Ă£o disruptiva. Precisamos entender que a capacidade de inovar atravĂ©s da ruptura de antigos modelos de negĂ³cios Ă© essencial e fundamental para as organizações e profissionais manterem sua perenidade no mercado, de forma sustentĂ¡vel.
Sempre digo aos profissionais mais jovens que eles devem estar mais preocupados com a empregabilidade do que com o emprego, atĂ© porque, o emprego como conhecemos estĂ¡ em processo de extinĂ§Ă£o. Ter empregabilidade Ă© poder oferecer a capacidade, conhecimento e habilidade que o mercado necessita.
Uma empresa ou um profissional terĂ¡ sucesso quando tiver em seu portfĂ³lio a capacidade de soluĂ§Ă£o para um problema existente, ou um problema ainda nĂ£o percebido como problema. Uma empresa existe para resolver um problema de seu cliente, o mesmo acontece com um profissional, ele esta lĂ¡ para resolver um problema para sua organizaĂ§Ă£o, que nada mais Ă© do que seu cliente.
Precisamos entender que problema gera oportunidade! A inovaĂ§Ă£o nasce de nossa insatisfaĂ§Ă£o com uma situaĂ§Ă£o, contudo a sĂndrome da inĂ©rcia nĂ£o nos permite enxergar desta maneira, e continuamos a pensar negativamente sobre problemas, que sĂ£o dificuldades, que trazem mais estresse, dor de cabeça, muitas horas de trabalho e etc.
Somos todos formiguinhas, levantamos sempre na mesma hora, fazemos sempre o mesmo caminho, chegamos do mesmo jeito, falamos com as mesmas pessoas, tomamos o cafe no mesmo horĂ¡rio e assim passamos nossa vida.
Se fazemos tudo sempre do mesmo jeito, por qual razĂ£o vamos esperar resultados diferentes, isto Ă© insano, como explica Einstein.
E se vemos tudo como sempre vimos, de que forma vamos encontrar oportunidades que estĂ£o escondidas nas oportunidades por trĂ¡s das mudanças?
Se nĂ£o sairmos de nosso "casulo", se nĂ£o olharmos e entendermos o mundo ao nosso redor, nunca poderemos inovar. Uma empresa ou um profissional sem inovaĂ§Ă£o, estarĂ¡ ultrapassado rapidamente. O desemprego atual Ă© motivado pela crise econĂ´mica, contudo, uma parcela Ă© consequĂªncia de profissionais que ficaram muito tempo parado em sua "zona de conforto", sofrendo da sĂndrome da inĂ©rcia.
É justamente nesta fase de desemprego que o profissional, no meio do caos, terĂ¡ a chance de se reinventar. O mesmo acontece com as empresas, Ă© na crise que ela Ă© forçada a se movimentar. NĂ£o Ă© melhor momento para isto, pois os fatores emocionais estĂ£o muito presentes.
Estamos passando por um momento de profundas mudanças, sejam elas na relaĂ§Ă£o da sociedade com o capital, na forma de se fazer negĂ³cios, na globalizaĂ§Ă£o das corporações e nas necessidades sociais e polĂticas. Ao invĂ©s de olharmos isto de forma negativa, devemos observar ao nosso redor e enxergar as inĂºmeras oportunidades que existem e que precisam de uma soluĂ§Ă£o, uma soluĂ§Ă£o realmente inovadora, que deixa de lado tudo aquilo que conhecemos.
Para isto, nem a empresa e nem o profissional podem se acomodar em seu sucesso atual, pois ele Ă© efĂªmero. Precisamos esta em constante movimentaĂ§Ă£o, procurando caminhos ainda nĂ£o trilhados ou buscar uma nova forma de fazer algo que jĂ¡ esta sendo feito.
A inovaĂ§Ă£o tradicional Ă© o atributo que permite melhorias em uma ordem existente. Logicamente ela Ă© importante, contudo ela nĂ£o Ă© revolucionaria, nĂ£o traz nada que mude esta ordem existente, apenas contribui com a evoluĂ§Ă£o. Este Ă© o tipo de inovaĂ§Ă£o que mais esta presente nas corporações. A inovaĂ§Ă£o disruptiva por sua vez, "destrĂ³i" a ordem existente e cria uma nova ordem.
Este termo nĂ£o Ă© novo, foi cunhado pelo Prof. Christensen de Havard, baseado na teoria do economista austrĂaco Joseph Schumpeter que em 1939 criou o conceito de "destruiĂ§Ă£o criativa" para explicar os ciclos de negĂ³cios no mundo capitalista.
Para finalizar, o profissional, empreendedor ou empresa que quiser ter sucesso na nova economia precisa ter a consciĂªncia da mudança e contar com um processo que constantemente o auxilia a questionar as "suas verdades", a observar o mundo dentro de uma visĂ£o proativa de maneira a enxergar as oportunidades existentes, e deve estar preparado para se reinventar quantas vezes se fizer necessĂ¡rio.
E nĂ£o se esqueça, nosso tempo Ă© muito curto para perdemos ele com ações que nĂ£o criem nenhum valor para nĂ³s e para a sociedade ao nosso redor.
Sejam felizes!
NĂ³s, seres humanos temos uma facilidade de nos posicionarmos em uma "zona de conforto". Isto fica muito nĂtido quando observamos o ambiente corporativo, qualquer mudança gera muita insatisfaĂ§Ă£o. Temos uma resistĂªncia demasiadamente forte quando nos deparamos com algo que irĂ¡ nos fazer sair desta "zona de conforto".
Vejo isto acontecer no processo de implantaĂ§Ă£o de um novo sistema eletrĂ´nico de processamento de dados, na definiĂ§Ă£o de um novo formato de gestĂ£o, como por exemplo, no processo de gerenciamento de riscos. Sempre que houver uma mudança no "status quo", haverĂ¡ uma força contrĂ¡ria que denominamos como resistĂªncia Ă mudança.
Mesmo empresas emergentes de sucesso, empresas da nova economia, uma vez estabelecida, tem a tendĂªncia de se tornar uma empresa conservadora, entrando no caminho inercial da gestĂ£o.
Esta sĂndrome da inĂ©rcia destrĂ³i lentamente a capacidade de reinvenĂ§Ă£o das empresas, como dos profissionais. Ela inibe a capacidade de inovaĂ§Ă£o da empresa e do profissional, e elimina qualquer chance de existĂªncia da inovaĂ§Ă£o disruptiva. Precisamos entender que a capacidade de inovar atravĂ©s da ruptura de antigos modelos de negĂ³cios Ă© essencial e fundamental para as organizações e profissionais manterem sua perenidade no mercado, de forma sustentĂ¡vel.
Sempre digo aos profissionais mais jovens que eles devem estar mais preocupados com a empregabilidade do que com o emprego, atĂ© porque, o emprego como conhecemos estĂ¡ em processo de extinĂ§Ă£o. Ter empregabilidade Ă© poder oferecer a capacidade, conhecimento e habilidade que o mercado necessita.
Uma empresa ou um profissional terĂ¡ sucesso quando tiver em seu portfĂ³lio a capacidade de soluĂ§Ă£o para um problema existente, ou um problema ainda nĂ£o percebido como problema. Uma empresa existe para resolver um problema de seu cliente, o mesmo acontece com um profissional, ele esta lĂ¡ para resolver um problema para sua organizaĂ§Ă£o, que nada mais Ă© do que seu cliente.
Precisamos entender que problema gera oportunidade! A inovaĂ§Ă£o nasce de nossa insatisfaĂ§Ă£o com uma situaĂ§Ă£o, contudo a sĂndrome da inĂ©rcia nĂ£o nos permite enxergar desta maneira, e continuamos a pensar negativamente sobre problemas, que sĂ£o dificuldades, que trazem mais estresse, dor de cabeça, muitas horas de trabalho e etc.
Somos todos formiguinhas, levantamos sempre na mesma hora, fazemos sempre o mesmo caminho, chegamos do mesmo jeito, falamos com as mesmas pessoas, tomamos o cafe no mesmo horĂ¡rio e assim passamos nossa vida.
Se fazemos tudo sempre do mesmo jeito, por qual razĂ£o vamos esperar resultados diferentes, isto Ă© insano, como explica Einstein.
E se vemos tudo como sempre vimos, de que forma vamos encontrar oportunidades que estĂ£o escondidas nas oportunidades por trĂ¡s das mudanças?
Se nĂ£o sairmos de nosso "casulo", se nĂ£o olharmos e entendermos o mundo ao nosso redor, nunca poderemos inovar. Uma empresa ou um profissional sem inovaĂ§Ă£o, estarĂ¡ ultrapassado rapidamente. O desemprego atual Ă© motivado pela crise econĂ´mica, contudo, uma parcela Ă© consequĂªncia de profissionais que ficaram muito tempo parado em sua "zona de conforto", sofrendo da sĂndrome da inĂ©rcia.
É justamente nesta fase de desemprego que o profissional, no meio do caos, terĂ¡ a chance de se reinventar. O mesmo acontece com as empresas, Ă© na crise que ela Ă© forçada a se movimentar. NĂ£o Ă© melhor momento para isto, pois os fatores emocionais estĂ£o muito presentes.
Estamos passando por um momento de profundas mudanças, sejam elas na relaĂ§Ă£o da sociedade com o capital, na forma de se fazer negĂ³cios, na globalizaĂ§Ă£o das corporações e nas necessidades sociais e polĂticas. Ao invĂ©s de olharmos isto de forma negativa, devemos observar ao nosso redor e enxergar as inĂºmeras oportunidades que existem e que precisam de uma soluĂ§Ă£o, uma soluĂ§Ă£o realmente inovadora, que deixa de lado tudo aquilo que conhecemos.
Para isto, nem a empresa e nem o profissional podem se acomodar em seu sucesso atual, pois ele Ă© efĂªmero. Precisamos esta em constante movimentaĂ§Ă£o, procurando caminhos ainda nĂ£o trilhados ou buscar uma nova forma de fazer algo que jĂ¡ esta sendo feito.
A inovaĂ§Ă£o tradicional Ă© o atributo que permite melhorias em uma ordem existente. Logicamente ela Ă© importante, contudo ela nĂ£o Ă© revolucionaria, nĂ£o traz nada que mude esta ordem existente, apenas contribui com a evoluĂ§Ă£o. Este Ă© o tipo de inovaĂ§Ă£o que mais esta presente nas corporações. A inovaĂ§Ă£o disruptiva por sua vez, "destrĂ³i" a ordem existente e cria uma nova ordem.
Este termo nĂ£o Ă© novo, foi cunhado pelo Prof. Christensen de Havard, baseado na teoria do economista austrĂaco Joseph Schumpeter que em 1939 criou o conceito de "destruiĂ§Ă£o criativa" para explicar os ciclos de negĂ³cios no mundo capitalista.
Para finalizar, o profissional, empreendedor ou empresa que quiser ter sucesso na nova economia precisa ter a consciĂªncia da mudança e contar com um processo que constantemente o auxilia a questionar as "suas verdades", a observar o mundo dentro de uma visĂ£o proativa de maneira a enxergar as oportunidades existentes, e deve estar preparado para se reinventar quantas vezes se fizer necessĂ¡rio.
E nĂ£o se esqueça, nosso tempo Ă© muito curto para perdemos ele com ações que nĂ£o criem nenhum valor para nĂ³s e para a sociedade ao nosso redor.
Sejam felizes!