Wednesday, February 27, 2013

Aprenda a ser resiliente, para sobreviver no mundo dos negócios

Muitos de nós vivemos a vida preocupados, alguns desesperados, justamente  porque estão com visualizando em coisas que não podem controlar, como por exemplo em eventos externos, acontecimentos do passado ou até mesmo no que as outras pessoas estão pensando.

Esta forma de viver desvia o nosso foco naquilo que realmente podemos controlar, no que podemos fazer, no que realmente acreditamos, em nossas atitudes, em nossas emoções, em nosso comportamento.

A nossa confiança é o fator mais importante para que possamos nos modificar, pois é ela que determina os nossos sentimentos, nossas emoções, nossas atitudes e também as nossas ações.

O mundo dos negócios despejam toneladas de coisas em nossas vidas diariamente que nos faz perder o foco, que traz preocupação, cobrança, desmotivação, e etc.

Por isso precisamos aprender a ser resiliente, a suportar tudo isto, mas ao mesmo tempo agir de forma decisiva, confiante e sem ilusão. Existem algumas atitudes que devemos incorporar em nosso dia-a-dia, que muitas vezes deixamos de lado, e elas nos auxilia a fortalecer nossa flexibilidade. Logicamente não é uma mudança simples, mas é a única solução para se ter uma vida, digamos, mais saudável e equilibrada.

  1. Precisamos lidar com o fracasso, pois falhar não é pecado, faz parte de nosso aprendizado, renova nossa humildade, nos mantem motivados e nos move para frente,
  2. Objetivos que começam com "eu vou tentar", já nascem fracassados, nossa atitude tem que ser de "Eu vou fazer" ou Eu posso fazer". Precisamos ter claro que sim nos podemos fazer qualquer coisa, deste que realmente acreditamos nisto. 
  3. Somente nos somos responsáveis pela nossa felicidade, ninguém mais é, por isso quando alguem for rude com você, lembre-se que a única pessoa que deve ser bom com você é você mesmo.
  4. Outra coisa importante, não leve tudo para o lado pessoal, ter consciência disto pode tornar as situações complexas  mais facíl de ser gerenciada.
  5. Não existe nada no mundo corporativo que mereça faze-lo sentir "miserável", pense que o máximo que pode acontecer é você ser demitido, não sofra por isto, tenha consciência que você esta fazendo o seu melhor.
Confiança, determinação, flexibilidade e humildade são fatores que devem estar presentes em nossas atitudes diárias. Deixe as magoas, duvidas e o medo fora de seu sentimento,  o que aconteceu no passado é passado, não irá mudar. Não importa o que os outros pensem, o que importa é o que você pensa. Seja agregador e tenha bom senso.

O mundo não irá mudar, nem os problemas e nem as pressões, contudo, incorporando estas atitudes em seu dia-a-dia, com certeza você será mais feliz.

Boa sorte!    

Saturday, February 16, 2013

Um bom lider ouve mais do que somente as palavras!

A convivência com os cavalos me fez refletir em uma série de simples atitudes, que eu deixava passar no meu atribulado dia-a-dia, e que depois de algum tempo se mostrou muito importante para o meu relacionamento com as outras pessoas da organização.

Uma das mais importantes foi a de aprender a ouvir muito mais do que somente as palavras. 

Quando se esta em cima do cavalo, a coisa mais importante é continuar em cima, pois por experiência própria a parte mais dura da queda é "o chão", além lógicamente do ego ferido, principalmente se você estiver em frente, ou melhor embaixo, de muita gente.

O cavalo é um animal "voador", isto é, na menor sensação de perigo ele faz o que ele sabe fazer de melhor, sai correndo se afastando do perigo eminente o mais rápido possível. Muitos de vocês já devem ter ouvido alguma estória de alguem que teve problema com a "disparada" do cavalo! Não é maldade, é uma questão de auto-preservação, instinto do animal.

Isto sempre foi uma das minhas preocupações. Estudei muito e perguntei muito na procura de uma resposta que me ajudasse a prevenir a ocorrência destes momentos. 

Depois de muito trabalhar em cima deste assunto descobri que confiança e saber ouvir os sinais são os dois pontos importantes para prevenir estes momentos. Quanto a confiança trataremos em um outro post, vamos aqui falar do segundo item. 

Se saber ouvir já é dificíl quando se é da mesma espécie e se fala a mesma língua, imagine então o grau de dificuldade que existe nesta relação homem - cavalo, e para que esta seja harmoniosa e segura, deve existir uma comunicação clara e objetiva entre ambos.

Nesta minha pesquisa encontrei alguns artigos que falava sobre o conceito do centauro na equitação, dizendo que cavalo e cavaleiro deveria seu um ser único, interligado, harmonioso, enfim pensar com a cabeça do ser humano e caminhar com as pernas do cavalo. Isto me marcou muito, e passei então a trabalhar este processo com meu cavalo, muito na tentativa e erro, mas de uma forma progressiva.

Muito bem, para encurtar, fosse na arena ou em trilhas, passei a observar de forma muito minuciosa as suas reações, relacionado esta reação com o ambiente, reações como: movimentação da cabeça e orelhas, estas ultimas servem com um eficiente radar; seu caminhar, sua hesitação, posição do pescoço, e outros sinais importantes para saber o que se passava em sua cabeça.

Depois de algum tempo, de uma forma quase que automática, dependendo das alterações do ambiente, eu conseguia prever com certa segurança a reação dele, principalmente no quesito orelha e olhos. Logo depois, principalmente durante as caminhadas em trilhas, eu passei a ouvir o inaudível, como um pássaro ou um animal parado, uma borboleta, um inseto, o movimento das arvores, flores e folhas, um saquinho branco voando ao vendo, (nada mais assustador do que isto para um cavalo), tudo aquilo que em uma situação outra eu não prestaria nenhuma atenção, passei a ouvir.

Levando esta experiência para o mundo corporativo, comecei a notar que nem sempre as pessoas falam aquilo que realmente estão sentido, e comecei a perceber todos os sinais existentes que demonstravam isto. Entendi também que diversos projetos não haviam tido sucesso porque não havia conseguido entender que não havia equilíbrio entre o pensamento, a maneira de agir, e o discurso dos membros da equipe, exemplo: se fala o que os outros querem ouvir, a ação é em desacordo com o planejado, e o pensamento é de descrédito. Isto acontece individualmente e também no conjunto.

Entendendo isto, passei a "ouvir" os sinais das pessoas, como: reações faciais, desconforto com alguns temas, o humor, a forma de sentar, de colocação dos braços etc. Aprendi que cada pessoa reage de maneira diferente, e não existe uma receita básica. 

Com isto consegui criar uma forma de comunicar uma ideia, um projeto ou uma tarefa, levando em conta a diversidade existente na equipe, e gerenciar cada membro da equipe de maneira diferenciada, isto é de uma forma justa e equilibrada, motivando e direcionado a pessoa para o atingimento dos objetivos propostos. 

Os projeto e processos passaram a ser mais efetivos e com menor nível de rejeição. 

Esta, digamos habilidade,  tem me auxiliado muito na carreira como consultor, auxiliando a entender o problema de forma real e conhecer até onde o empreendedor e/ou sua equipe realmente estão engajados com a solução.

Então, é muito importante saber ouvir muito além da palavras para se ter sucesso como líder.

Pensem nisto!





Friday, February 8, 2013

Pequenos negócios e o dilema da separação das contas da empresa e do empreendedor!

Boa parte dos empreendedores iniciam seu negócio de forma objetiva, isto é,  ou porque sabem vender, conhecem o mercado e seus players ou então porque detém a tecnologia da produção de algum bem ou serviço. 

É relativamente comum que estas pequenas e médias empresas vivam sem ninguém para controlar suas finanças ou pelo menos para manter uma contabilidade, simples que seja, sendo que desta forma não existe nenhuma segregação do dinheiro da empresa e o dinheiro do acionista. É comum encontrarmos despesas pessoais sendo pagas pela empresa, como também, obrigações da empresa sendo pagas pelo acionista.

Entendo que no inicio do empreendimento, principalmente aqueles que não foram estruturados e planejados através de um plano de negócio e/ou de viabilidade detalhadamente elaborado, isto possa ocorrer com uma certa frequência,  o problema é que este procedimento pode ser prejudicial para o negócio.

Decisões equivocadas podem ser tomadas devido a este mau habito gerencial, e a medida que os negócios vão se expandindo, decisões com melhor qualidade serão exigidas do empreendedor e a falta de informações organizadas sera um grande obstaculo, muitas vezes com impacto mortal.

A empresa passa a operar em uma grande região cinzenta, é como andar sob forte neblina sem a minima idéia se a direção esta correta, qualquer passo pode ser o ultimo. 

Se a gestão de um empreendimento saudável com informações organizadas já é complexo, imaginem gerenciar a empresa sem estes mecanismos, qualquer indicador pode estar errado.

Tenho visto muitos empreendimentos com excelente viabilidade a médio e longo-prazo, contudo a curto-prazo estão entre a vida e a morte! Em negócios não existe magica, e muitas vezes nem uma segunda chance.

Muito bem, o importante é o quanto antes o empreendedor se conscientizar da importância de ter um sistema de controle e uma segregação das finanças; saber o que pertence a empresa e o que pertence ao acionista, e uma contabilidade simples e atualizada é o meio mais pratico e barato para isto.

Conhecer o custo dos produtos e o custo operacional é condição primaria para o sucesso da empresa. Com estas informações você conhece o custo do produto ou do serviço, e com base nisto, é possível estruturar os preços de vendas com muito mais acertividade e competitividade.

Outra vantagem da segregação das contas é conhecer a real rentabilidade da operação, bem como, conhecer de forma clara o fluxo de entradas e pagamentos de caixa. Não podemos esquecer que o que quebra uma empresa não é a falta de lucro, mas a falta de caixa, e isto é fato, ou você tem dinheiro para cobrir as obrigações ou não tem.

O ótimo é inimigo do bom, então comecem a fazer o controle nem que seja em uma planilha de calculo. Inicie uma segregação da pessoa física da pessoa jurídica, não precisa ser de uma só vez, faça aos poucos, de forma planejada e por ultimo faça tudo isto de forma mais simples possível e tenha disciplina.

Se precisar de ajuda, procure um consultor, não tente inventar a roda, muitas vezes o custo/beneficio da tentativa e erro não compensa.

Boa sorte 





Tuesday, February 5, 2013

Be carefull in 2013!

I spent most part of my life as an executive of multinational corporations trying to explain this strange country called Brazil. Studies upon studies, conversations with renowned economists, study groups, but nothing that could explain the high inflation, the various economic plans, government interventions in the market, the lack of visibility in the medium and long term, and so on and so . 
I am not an economist, but I recognize that the country has changed in the positive way in the last years, was even worthy of a story where there was on the cover of The Economist, Christ the Redeemer taking off! For me, it was much more a marketing process than a real economic truth, and make more sense when last week, the managing director of the IMF, Christine Lagarde expressed concern with Brazil's economic forecast, GDP growth in 2013 of 3.5%, how? 
Brazil's growth after 2004 was based on the expansion of domestic demand by the consumer market, and demand for basic raw materials for the international market. This expansion was supported by existing idle production resources and the manpower available, no significant investment in infrastructure that could support a long-term sustainable growth was done. 
Consider the following: decisions made to encouraging the market was through trial and error, IPI reduction, exemption of labor tax and contributions for some sectors, increasing the exchange rate of U.S. dollar to the level of $ 2.00,  and that is it. Based on this background, how could we expected any GDP growth in 2012? and how really do we expect GDP growth of 3.5% for 2013? It doesn't make sense for me. 
In my work as a consultant I see an industry being destroyed, not that the entrepreneur has not his part of this movement, he did not do his homework. But when a country allows apparel products to reach the market 40% cheaper than domestically produced he is sending a clear message that this sector is not a priority for the government. The dressmakers will lose their jobs for imported goods. The worst is that be a dressmaker is the only way to have a decent job, the most part of them works at home, living in a suburb, with very low government support.
 

The graphic sector for printing book  is another one heavily affected by government inertia. Even the public school textbooks are being produced in the Asian market, so, it is another market into extinction, and other industries sector will be in the same way.Another interesting point is that the unemployment rate was close to 4.6% in last December, and it means a full employment level, and it is positive news, however, due of the lack of education investment, there is no manpower avaliable restricting the expansion of business, so how the GDP will grow?
 

Inflation, low interest rates, exchange rate control and lack of infraestrucuture investment is against our needs for long-term growth, but I will leave this analysis for the economists,  
In my point of view, this 2013 GDP growth is totally dependent on what happens in the international market, than in what happens domestically, but the news from European countries and from the United States are not the best.

At this point, my adviser for businessmen, entrepreneurs, investors, and everyone in general, is to look inside the organization, look to be more efficient, innovative and have strong  cashflow control. 
A happy 2013 to everyone!

Sunday, February 3, 2013

Todo cuidado é pouco em 2013!

Passei boa parte da minha vida como executivo de empresas multinacionais tentando explicar este estranho País chamado Brasil. Estudos em cima de estudos, conversas com economistas renomados, grupos de estudos, mas nada que conseguisse explicar a alta inflação, os diversos planos econômicos, as intervenções do governo no mercado, a falta de visibilidade a médio e longo prazo, e etc e tal.

Não sou economista, mas reconheço que o País mudou para melhor nestes últimos anos, foi merecedor até de uma matéria onde havia na capa da The economist, o Cristo Redentor levantando voo! Para mim muito mais uma ação de marketing, do que realmente uma verdade econômica, tanto que na semana passada, a managing director do FMI, Christine Lagarde demonstrou preocupação com a previsão econômica do Brasil, crescimento do PIB em 2013 de 3.5%, como?

O crescimento do Brasil após 2004 foi baseado na expansão da demanda pelo mercado consumidor nacional, e na procura por insumos básicos do mercado internacional. Esta expansão foi suportada pela ociosidade existente dos meios produtivos e pela mão de obra disponível, não sendo feito nenhum investimento significativo em infraestrutura que pudesse suportar um crescimento sustentável de longo prazo.

Vejamos o seguinte: todas as decisões de fomentar o mercado foi através de tentativa e erro, redução do IPI, desoneração da folha para alguns setores, aumento da taxa do US dollar para o nível de R$ 2,00 e não consigo lembrar de mais nada. Como esperar um crescimento do PIB em 2012?  e como realmente, esperar um crescimento de 3.5% para 2013?

Nos meus trabalhos como consultor o que vejo é uma industria sendo destruída, não que o empresario não tenha parte de culpa neste movimento, pois ele também não fez a lição de casa, mas quando um País permite que produtos de vestuário chegue ao mercado 40% mais barato do que produzido no mercado doméstico ele esta enviando um recado claro de que este setor não é prioridade do governo, que fechem os postos de trabalho, pois as empresas continuaram a existir, importando produtos...mas aquela senhora que como única opção de um trabalho digno é ser costureira, é melhor arrumar outra atividade...

O setor gráfico de impressão de livros é outro duramente afetado, até livros escolares da rede governamental estão sendo produzidos no mercado Asiático, nossas gráficas outro mercado  em extinção, e assim outras industrias vão no mesmo caminho.

Outro ponto interessante é o nível de desemprego que ficou próximo dos 4.6% em dezembro ultimo, isto equivale a pleno emprego, restringindo a expansão das empresas por falta de mão de obra, então crescer como?

Inflação, baixa dos juros e controle da taxa cambial e falta de investimento em infrasestrutura esta na contramão de nossa necessidade de longo-prazo, mas esta analise deixo para os economistas.

Acho que o crescimento para  2013 esta mais dependente do que ocorrer no mercado internacional, do que propriamente em nossas mãos, sendo que os prognósticos do bloco Europeu e Estados Unidos não são dos melhores, então o melhor para os empresários, empreendedores, investidores, e todos em geral, é olhar para dentro de casa, tornar-se mais eficiente, inovador e ter uma gestão de caixa na ponta do lapís.

Um feliz 2013 a todos! 

Saturday, February 2, 2013

A gestão estruturada das incertezas é vital para o sucesso de uma organização!

As incertezas estão sempre presentes nas organizações empresariais, seja esta empresa  de que tamanho for. A diferença entre o sucesso e o fracasso esta centrada em como a organização lida com as incertezas.

Primeiro de tudo precisamos conhecer as incertezas, e identificar os riscos inerentes, sabendo que, a diferença entre incerteza e risco é que o risco pode ser mensurado e a incerteza não. 

No caso das incertezas, as ações para sua minimização são tomadas de forma subjetiva, baseado muitas vezes em experiências passadas, e ou no "felling" do gestor.

Felizmente, boa parte das vezes, existe a possibilidade medir a probabilidade de ocorrência e o impacto deste evento nos resultados da empresa. Desta forma, com base na avaliação desta matriz, o gestor poderá avaliar e decidir qual a resposta que será dada a este risco, que pode ser desde não fazer nada, aceitar o risco, até implantar um sistema de controles internos, tudo dependerá do apetite a risco da organização.

Um bom sistema de controles internos, estruturado e organizado, cria condições fundamentais para que a organização possa atingir seus objetivos estratégicos
Infelizmente, boa parte das empresas que hoje se encontram em dificuldades, um dos motivos é porque não dispensaram os cuidados necessários para uma gestão estruturada de risco. 


Em ultima analise, um sistema de controles internos eficientes, gera economia para ser aplicada em inovação, combustível para o crescimento e expansão sustentável da empresa!