Já foi a época que ter um bom emprego era símbolo de realização e segurança.
Este modelo, através das transformações vivenciadas no contexto de negócio está
em fase de extinção.
Os avanços da tecnologia da informação principalmente quanto à mobilidade e
conectividade, aliado ao volume e velocidade das informações está reescrevendo
o mundo em diversos aspectos, inclusive na relação organização e trabalho. Na
era do conhecimento que estamos entrando, as parcerias e a multiplicação do
conhecimento são o novo ponto de inserção do ser humano, deixando para trás o
antigo conceito de que o homem era apenas um fator de produção.
Desta forma o empreendedorismo, mas do que nunca, ganha força em todas as
regiões do mundo, principalmente me nosso país, onde segundo o Global
Enterpreneurship Monitor, existem quase 30 milhões de pessoas com um negócio
próprio no Brasil, nos deixando na terceira posição, atrás apenas da China
e dos Estados Unidos.
Segundo o SEBRAE, no Brasil existem sete milhões de pequenos negócios
formais, que geram 67% dos empregos, 40% da massa salarial e 25% do PIB. Se
considerarmos que para cada negócio formal existem outros dois informais, estes
números serão mais robustos.
Baseado nisto, com certeza posso afirmar que o Brasil é um país
empreendedor, ou melhor, um país formado por empreendedores, contudo, devido outra
característica de nossa sociedade, a falta de planejamento e a filosofia que de
que no final tudo da certo, o índice de mortalidade dos pequenos negócios é
alto, segundo pesquisa do SEBRAE, 58% das PMEs não completam seu quinto ano de
vida.
Porque isto ocorre?
Primeiro, além da falta de planejamento, existe a falta de preparo do
empreendedor no processo de gestão. Boa parte dos pequenos empreendimentos
iniciam suas atividades por uma necessidade, o que deverá aumentar com a ruptura
tradicional da organização do trabalho. E este é o problema, simplesmente inicia, depois vamos ver o que acontece!
É valido dizer que também nunca tivemos escolas de empreendedorismo, isto é um tema recente nas
instituições de ensino superior. O empreendedor tradicional ou conhecia o mercado
consumidor ou detinha a tecnologia de produção, mas, sempre colocou de lado os fundamentos de uma administração eficaz para a
adequada condução de seus negócios. Controlavam sua operação pelo faturamento, e se esqueciam do lucro; criavam modelos de precificação baseado em um índice de
markup, sem sequer ter um adequado sistema de custeio e formação de preços; negligenciavam o
sistema de controles e também o monitoramento dos resultados, além de muitos outros
fatores.
O resultado desta situação era e é a oferta de produtos e serviços de baixo índice
de inovação e também de baixo valor agregado, o que contribui de sobre maneira
para a alta taxa de mortalidade das PMEs.
Alguns empreendimentos podem até ter sobrevivido desta maneira, mas com certeza, em um certo momento de sua vida teve que mudar para continuar vivo ou fundamentar seu crescimento.
Felizmente para o mercado empreendedor, e infelizmente para alguns
empreendedores que ainda não enxergaram isto, com os novos requisitos legais e
tributários, principalmente com o movimento da sociedade na solicitação de
notas fiscais, o mercado está se depurando, e equalizando a condição de
competitividade dos pequenos empreendimentos.
Neste cenário, somente os empreendimentos fundamentados nas melhores
práticas de gestão é que serão sustentáveis a longo prazo, fortalecendo o
empreendedorismo de alto desempenho, gerando empregos, renda, e desenvolvimento
para o Brasil.
O PCE - Programa CrossOver de Empreendedorismo, vem justamente apoiar o empreendedor em seu desenvolvimento e capacitação para uma gestão de alto desempenho.
Sejam Felizes
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