NÃO SEJA INFELIZ PROFISSIONALMENTE, O SEGREDO É ACREDITAR EM VOCÊ!
Todos os dias, vejo pessoas infelizes, e isto é normal, pois não é possível
ser feliz todos os momentos, na realidade a felicidade está nos pequenos
momentos.
Entretanto o que me chama atenção é com a quantidade de pessoas
infelizes com sua vida profissional.
Uma pesquisa realizada pelo instituto Gallup em 2013
demonstrou que apenas 13% dos profissionais estavam engajados com seu trabalho, e
outra pesquisa realizada pela revista Você S/A no ano de 2007 indicava que 84%
dos executivos estavam infelizes com seu trabalho.
Esta condição de
infelicidade profissional abrange os indivíduos, independente de cargo, empresa
e/ou salário; este sentimento é muito mais observado em épocas de crise onde o
profissional, mesmo não gostando do que faz, procura se proteger, pois sabe que
será difícil encontrar outro local para trabalhar.
Outro dia ouvi a seguinte colocação que me fez refletir sobre o assunto:
“Não gosto do que eu
faço, e nem de onde trabalho, mas como mudar? Como deixar o emprego? Só sei que
o que realmente gosto está cada vez mais longe, parece uma utopia.”
Ou então:
“Quando me aposentar,
vou poder fazer o que eu gosto”
É certo, que com as mudanças enfrentadas no ambiente de
negócios, a vida corporativa se tornou mais complexa, existe uma maior
cobrança para o aumento de produtividade, as organizações passam por mudanças,
a tecnologia tem um impacto significativo no modelo de trabalho e com isto a vida
profissional também passa por momentos difíceis e momentos de ajustes.
É interessante observar que o dinheiro, base de troca do
trabalho, passou a ter uma posição secundária no quesito felicidade, pois a
satisfação pessoal tem se tornado mais importante para a felicidade profissional.
O que me questiono é porque ainda convivemos com esta
infelicidade sem nada fazer para mudar. Porque passamos pela síndrome do domingo
e segunda, sem procurarmos trilhar outro caminho.
Sei que alguns irão pensar, mas tenho responsabilidades,
preciso do emprego, se não trabalhar como vou viver? Entendo que todos nós temos responsabilidades
e precisamos dos empregos para viver, mas ser infeliz para cumprir com estas
responsabilidades não me parece ser o caminho adequado.
Uma pessoa infeliz no que faz não se engaja na organização,
entra em sua zona de conforto, e com isto tem uma grande possibilidade de
não trazer resultados positivos para a empresa. Este com certeza é o caminho para a
demissão, ai é que as coisas realmente ficarão complicadas.
Dinheiro, como já afirmava Maslow, não é um item
motivacional, ele faz parte sim, mas o que precisamos é dar um sentido para
nossa vida profissional, algo além do que apenas trabalhar em troca de um salário.
Ficar parado reclamando da empresa, do chefe, dos
companheiros, de que não é reconhecido, de que o salário esta baixo, não é a
melhor atitude, pois se lembre de que você está nesta situação porque quer, ninguém
está te obrigando, é uma escolha sua e de mais ninguém.
Esta na hora de mudar, esta na hora de ser feliz sim com sua
vida profissional, ou você quer passar a vida escalando a montanha para depois,
quando atingir o topo, verificar que escalou a montanha errada!
Somente você pode mudar sua história, o final é você que
escreve!
Não estou dizendo que você tem que jogar tudo para cima na
segunda-feira, não é isto. O que quero é que você seja feliz no que faz, e isto
não quer dizer que tenha que mudar de empresa, algumas vezes pode ser está a saída,
mas entenda que as organizações são muito parecidas, e olha disto eu entendo,
pois passei por muitas durante minha vida corporativa, e pude verificar que os
desafios e os problemas são muito parecidos.
Eu não falo sobre aquilo que eu não tenha passado, tudo que
escrevo neste blog é resultado de minha experiência vivenciada nos últimos 30
anos como profissional, nos momentos bons e nos momento ruins, em empresas
multinacionais, ou em empresas locais, familiares ou não.
Antes de qualquer coisa, faça um inventario das coisas que
você não gosta, ou não lhe traz prazer, na organização e/ou na atividade que você
exerce. É muito importante você conhecer o que não lhe faz bem.
Agora faça um inventário das coisas que você faz que
realmente gosta, procure entender o porquê isto lhe traz prazer.
Muito bem, o plano agora é você trabalhar para neutralizar
as coisas que não lhe faz bem, seja uma atividade, um relacionamento com alguém
dentro da organização, etc.
Verifique se não existe outra forma de realizar esta
atividade, ou então fale de maneira clara, mas com cuidado para não piorar as coisas,
o que lhe incomoda no relacionamento, e observe que a pessoa nem sempre sabe deste
seu sentimento, ela muitas vezes não faz por mal, é porque nunca ninguém falou
nada. Aqui está a importância de uma comunicação clara e transparente no
ambiente organizacional.
Agora, veja de que forma você pode potencializar as coisas
que você relacionou como sendo positivo. Trabalhe estes quesitos, descubra como
torna-los mais importante no seu dia-a-dia.
Isto é estratégia aplicada em sua vida profissional, é trabalhar com inteligência, com
certeza somente com está atividade de reconhecimento, sua atitude também será
outra, muito mais positiva, o que é muito importante para que tenha sucesso e
felicidade nesta jornada.
Você esta criando um sentido para você e sua vida
profissional, e com este quesitos conhecidos e trabalhados, você passa para outro estagio, que criará os
fundamentos adequados para sua satisfação profissional. Não existe receita para a felicidade, mas posso indicar alguns caminhos que para mim funcionou, vejamos abaixo:
- Tenha uma visão empreendedora, não esqueça que a relação profissional- empresa é uma troca, onde você vende um serviço que a empresa necessita e ela paga por isso, então, para que seu cliente fique feliz, você deve procurar entregar serviços inovadores e com alta qualidade;
- Esteja sempre um passo a frente, se você é supervisor, trabalhe como um gerente; se você é gerente, atue como um diretor, se você é diretor, tenha atitudes de um presidente. Se você é o presidente tenha atitudes de acionista;
- Seja um profissional agregador, crie um sentido não somente para você, mas para sua equipe também;
- Tenha uma atitude positiva, equilibre o estratégico com o operacional;
- Transmita suas ideias de forma clara e objetiva, comunique-se;
- Seja humilde para reconhecer seus erros e fraquezas, e trabalhe para neutraliza-las.
Acredite em você! Entenda que você não precisa ser infeliz
em sua vida profissional, trabalhe naquilo que gosta, se não for agora, tenha
um plano factível para alcançar esta situação, não deixe o tempo simplesmente
passar, tenha atitude vencedora!
Seja feliz!
Eduardo,
ResponderExcluirParabéns pelo artigo! Definiu muito bem, foi objetivo e claro.
Todos tem direito à felicidade, então é só fazer acontecer!
Abraço,
Rodolfo
Campinas/SP
Eduardo,
ResponderExcluirExcelente artigo !!! Me identifiquei muito com ele... estava numa posição de relevância em uma multinacional de renome mas não estava feliz. Tomei a coragem de abraçar novos desafios, mudando de empresa e empreendendo num projeto de qualidade de vida que busca justamente alinhar crescimento financeiro com realização pessoal.
Todos que buscam mais liberdade, recomendo empreender em paralelo ao emprego para complementar a renda e uma melhoria na qualidade de vida. Não é fácil, mas se tiverem vontade e determinação, existem meios, mas não recomendo sem estudarem o assunto antes. Se tiverem buscando mais liberdade, deixo uma dica aqui... recomendo a leitura do livro "O Negócio do Século 21" do mesmo autor do livro "Pai Rico, Pai Pobre". http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/3701056/o-guia-do-pai-rico-o-negocio-do-seculo-xxi
Um abraço a todos,
Nilson
LinkedIn: http://www.linkedin.com/profile/view?id=82358877&trk=nav_responsive_tab_profile
Rodolfo e Nilson, obrigado pelos comentários. A vida é muito curta, e a profissional mais ainda, para passarmos o tempo nos lamentando. Felicidade é uma questão de atitude!
ResponderExcluirabs