Gestão de crise ou Gestão de contingências, a escolha é sua!
“Quando
mais suamos nos treinamentos, menos sangramos na batalha”.
Vince Lombardi
Uma das
poucas certezas que temos é que em algum momento iremos enfrentar uma crise,
seja na organização ou em nossa vida pessoal; isto faz parte de um ciclo, que
estão acontecendo em tempos cada vez mais reduzidos.
As crises
são parte da vida, colapsos e rupturas do sistema vigente é o combustível para
a inovação; ela nos empurra para encontrar soluções
inteligentes e mais
competitivas.
Hoje, com a convergência
global, o impacto das crises são mais abrangentes e muito mais rápidas, quem
não estiver atento ou interligado terá uma grande chance de ser o último a
saber.
A escolha de
como vamos enfrentar a crise é somente nossa, como gestores de nossa vida ou de
nossas corporações.
Com certeza
o custo da gestão de crise é muito maior do que o custo da gestão contingencial,
pois neste caos, já antecipamos as ações necessárias para neutralizar o impacto
deste evento, enquanto que na crise, não sabemos como proceder e a solução
passa por um processo de uma série de tentativas e erros.
Muitas vezes
o custo de não fazer nada, é muito maior do que se antecipar aos possíveis riscos
inerentes à empresa.
Os eventos
geradores de crise podem ser internos e externos, a grande diferença é que a
crise externa é uma variável que não esta totalmente sob o nosso controle,
enquanto que na área interna os eventos estão sob nosso controle.
Os
motivadores externos são: entrada de um novo player no mercado, economia
setorial ou global, preços internacionais, nova legislação etc. Os internos têm
como origem: os processos sucessórios, deficiência ou falta de um planejamento
estratégico, gestão de caixa ineficiente, falta de competência e habilidades
adequadas dos colaboradores, falta de informações gerenciais confiáveis,
mudanças de mercado não percebidas etc.
O grande
segredo para enfrentar estes eventos é estar preparado através de um processo
de gestão de riscos, além de:
·
Ter uma organização enxuta com colaboradores com
a competência, conhecimento e habilidades adequadas,
·
Ter um sistema eficaz de informação e mensuração
gerencial,
·
Alavancagem financeira alinhada com a capacidade
e apetite a risco da organização,
·
Investimentos com retornos compatíveis a geração
de caixa da organização,
·
Geração de caixa sustentável,
·
Um adequado processo de governança corporativa,
·
Um sistema de controles internos eficiente, econômico
e eficaz.
·
Otimização do capital aplicado.
Além disto,
é necessário um processo de comunicação transparente com toda a organização,
para que todos, em todos os níveis saibam os objetivos com transparência, isto
é um grande fator de geração de confiança e comprometimento.
É importante
que exista um programa de gestão de custo sustentável, atitude esta que deve
estar enraizada na cultura organizacional e deve fazer parte da mensuração do
desempenho individual.
Contudo, o
que fazer se não fizemos a lição de casa acima e temos que lidar com a crise?
Antes de
qualquer coisa devemos proteger a reputação da organização, e trabalhar a
questão sobrevivência com as seguintes ações:
·
Foco no caixa – Nada é mais relevante do que a
manutenção mínima do fluxo de caixa e sua geração,
·
Crie senso de “urgência” corporativa,
·
Crie prioridades – proteção dos salários,
manutenção dos fornecedores estratégicos, atenção com as operações bancarias, e
forte controle nos impostos.
·
Negocie, negocie e negocie!
Novamente, a
gestão de crise, tem um custo mais elevado, cria ineficiência, pois o comprometimento
e motivação dos colaboradores são afetados, perdemos o crédito, aumentamos os
gastos com juros sobre atraso, e etc., além disto, não é certeza de sobrevivência!
A escolha é
sua, qual você escolhe?
Seja Feliz!
Ótimo texto.
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