O ser humano tem uma grande caracterÃstica que é a de tornar
sua vida complexa, por não acreditar que aquilo que é simples tem alguma valia,
ou está correto. Buscamos respostas complexas, e quando encontramos respostas
simples, temos duvida de sua veracidade, perguntando: isto é simples assim? Está
correto?
Deixamos de ver as pequenas coisas e/ou momentos que estão ao
nosso redor que podem nos fazer realmente felizes, porque estamos buscando a
felicidade em coisas efêmeras em locais distantes.
Na realidade não sabemos lidar com a simplicidade, construÃmos
grandes obstáculos ao invés de construirmos pontes, nos iludimos na busca de
objetivos inatingÃveis, nos endividamos na busca de ativos que não nos traz o
retorno compatÃvel com o seu valor, enfim, criamos nossos próprios pesadelos.
Este mesmo conceito,
levamos para as empresas, não acreditamos nas soluções simples para os
problemas. ConstruÃmos estruturas complexas de gestão, processos e sistemas intermináveis,
objetivos estratégicos desalinhados, dimensionamos as organizações corporativas
acima do necessário, buscamos o crescimento a qualquer custo, e etc.
Criamos excessos, tornamos as empresas ineficientes, e
extremamente lentas em suas decisões e ações. Tenho me deparado com
organizações completamente desalinhadas entre pessoas, processos e estratégia,
prejudicando sua sobrevivência e competitividade no mercado onde atua.
Trazer a simplicidade para a nossa vida, seja ela
corporativa ou não, não é abdicar da inovação, ter menos ambição, ou até
reconhecer quando o processo necessita de um pouco de complexidade, muito pelo
contrario, é ter os objetivos simples e muito bem delineados e alinhados com a
missão da organização e/ou com os nossos anseios pessoais.
Sim, precisamos progredir, acompanhar as mudanças, expandir
nossas fronteiras, ultrapassar nossos limites, contudo, com organização e
planejamento alinhados as nossas necessidades, prioridades, e dentro daquilo
que realmente nos interessa.
As organizações devem alinhar seus processos e competência com
os objetivos estratégicos o que por sua vez, devem estar alinhados com a missão
da organização.
Outro conceito importante é que complexidade custa dinheiro,
aumenta o custo, reduz a competitividade, rouba capital para inovação, cria
endividamento e reduz drasticamente a condição das organizações passarem por
momentos de crise, ou até de sua manutenção no mercado.
Na realidade ser simples, não é simples. Nosso desafio é
buscar esta condição, é tornar isto uma atitude, um trabalho diário de
simplificar o que pode ser simplificado.
Sejam felizes.
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