Eduardo Person Pardini, CICP

Conectados 24 horas na web, trabalhando ou nos relacionando socialmente, observo muitas vezes, pessoas e profissionais infelizes com a sua situação, sua posição, com seu modo de vida, enfim, como se a frustração e a insatisfação tomasse conta de seu ser.

O ser humano por natureza nunca esta contente com seu "status quo", esta sempre em busca de algo, que muitas vezes nem sabemos o que é. Isto é bom, pois a inovação é oriunda da insatisfação, é o que nos move do lugar comum.

O grande problema é quando estamos descontentes ou então frustrados e não fazemos nada para mudar, a não ser se lamentar e pior, buscar a culpa da situação ao acaso, a empresa, a família e etc. Temos uma capacidade enorme de encontrar culpados pela nossa infelicidade!

Vejo muitas vezes com profissionais que passaram boa parte da vida deles se dedicando de maneira ilimitada para sua vida profissional, depois que conseguem chegar ao topo, verificam que chegaram ao topo, mas da montanha errada.

Participamos de uma sociedade a qual nos cobra um alto preço para o sucesso, pois determina o sucesso com a capacidade de ter a melhor casa, o melhor carro, a melhor roupa, a melhor posição e por ai vai.

Não é errado procurar ter o melhor, o problema é quando apenas isto é o que direciona os nossos objetivos.

Pode ser impressão minha, mas tenho o sentimento que o numero de pessoas insatisfeitas com suas vidas tem aumentado de forma significante. Ouço frases como: estou esgotado, a rotina está me matando, não consigo mudar de vida, me sinto só, não sou feliz na empresa, e etc.

O professor Stephen Covey em seu livro O 8a. Hábito salienta que normalmente a dor é pessoal e profunda, e muitos de nós podemos nos identificar com muito destes comentários porque na realidade ele acredita que todos nós em algum momento, passamos, estamos passando ou iremos passar por este questionamento, isto faz parte da natureza humana.

Reflitam agora, você não gostaria de modificar algo na sua vida, tomar um novo rumo, criar novos objetivos, fazer parte de algo grandioso, alguma coisa que faça diferença, fazer com que nossa passagem por este mundo faça sentido.
 
Se você respondeu positivamente algumas destas questões, eu pergunto, porque você não muda, ou não busca objetivos que façam mais sentido para vocês?

A resposta é simples, é o medo do fracasso, da perda material, do que os outros vão pensar de nós, do medo do desconhecido, paradigmas estes que trazemos do berço, de nossas crenças, cultura e sociedade.

A melhor forma de mudar está condição é romper com antigas crenças e forma de pensar e avançar em direção de uma solução duradoura. O professor Covey, completa que para encontrarmos estas soluções precisamos antes entender de forma clara as causas de nossas desilusões, as quais muitas vezes são oriundas de paradigmas incompletos e profundamente falhos, que minam o sentimento de valor das pessoas, inibindo desta forma o seu talento e potencial.

Nós escolhemos nossos caminhos e não é a vida. Temos sempre a condição da escolha, e está decisão é nossa e de mais ninguém. 

Podemos escolher um caminho bastante amplo e muito percorrido em direção à mediocridade; ou então podemos escolher um caminho percorrido por poucos que conduz a grandeza, ao significado e contribuição, e veja, não estou falando somente da riqueza material, pois a grandeza do ser independe de sua fortuna, temos vários exemplos neste sentido.

Todos nós a qualquer momento da vida, não importa por quanto tempo tenhamos vivenciado este caminho, podemos decidir deixar de forma consciente a nossa forma de viver, podemos escolher mudar nossa trajetória, nunca é tarde demais.

A diferença de um líder é justamente que ele escolhe o seu caminho, caminho onde possa se realizar em sua plenitude, expandir sua influência, independentemente de sua posição, inspirando pessoas com quem se importa: sua família, sua comunidade, suas equipes e suas organizações.

Então meus amigos, ao invés de ficarem se lamentando da sorte, levantem a cabeça, saia do lugar comum, busque entender a raiz de seus problemas e frustrações, olhe para um futuro de maneira diferente, mude o seu passo e siga em frente.

Sucesso e felicidade não é uma questão de sorte, e sim uma questão de escolha!

Para isto você somente precisa querer mudar. Não é fácil e nem muito menos simples, mas tem que ser feito.

O que posso recomendar é persista, persista e persista!

Sejam Felizes!

Uma boa parte das empresas tem experimentado ou irão experimentar impactos em sua vida devido a um evento de risco imprevisto.

As corporações que não conseguem identificar, de forma estruturada e proativa, e nem se prepararem para estes riscos, podem ser facilmente afetadas financeiramente e muitas vezes de forma significativa, agravando o impacto e alongando o tempo necessário para tratar e mitigar o risco.

Em uma recente pesquisa realizada por um organismo norte-americano junto as empresas da fortune 500, foram identificados alguns riscos principais, entre eles dois me chamaram atenção, não porque é novidade, mas porque agora apareceram no topo da lista. Eles sempre estiveram na pauta, mas agora tomaram uma relevância maior junto aos executivos. São eles:

1 – Segurança Cibernética
As ameaças externas continuam a evoluir e a se sofisticar. A crescente dependência da empresa na coleta e análise de dados aumenta o risco de perda ou uso indevido. Ataques cibernéticos muitas vezes levam de moderada a grave ruptura nas operações da empresa, podendo em alguns casos prejudicar sua imagem e perspectivas de negócio.

2 – Fraudes Corporativas
A evolução das organizações tem gerado uma nova realidade corporativa, setores em constante reorganização, equipes globais cada vez mais distribuídas, aumento do trabalho baseado no conhecimento, atividades mais interdependentes e menor supervisão gerencial, tem deixado o ambiente da empresa mais exposto ao risco de fraude, ou de má conduta de seu staff, que pode gerar outras sanções, além das financeiras.

Quanto à segurança cibernética é muito importante a existência de uma efetiva governança de TI aliada a um robusto plano de continuidade de negócio. Como sempre comento em nossos cursos, os assuntos relacionados com a tecnologia da informação deixaram de ser temas técnicos par serem tratados como temas estratégicos.


No segundo caso, além de um processo eficiente de gestão de riscos é necessário um programa de conscientização de toda a empresa com relação ao tema, como também uma comunicação clara e transparente sobre as melhores práticas e ética na condução dos negócios. Um canal de denúncias reforça todo este conceito, e permite uma comunicação interna e/ou externa de alguma preocupação de comportamento fora dos padrões éticos.

Toda e qualquer empresa, seja ela de que tamanho ou de que setor for, está à mercê destes riscos, 24 horas por dia, 12 meses por ano, por isso quando antes houver a conscientização por parte dos executivos e empresários, que gestão de riscos, controles internos e governança corporativa não são simplesmente um modismo administrativo, melhor será para a perenidade da organização, entretanto, tudo é uma questão de escolha, ou faz uma gestão de contingência inteligente, ou simplesmente se gerencia a crise!  

Seja feliz!   

Acho que depois de certa idade passamos a ser mais observadores e quem sabe menos pacientes. Refletimos mais sobre o sentido das coisas, vamos buscar “os porquês”, não nos contentamos com qualquer reposta ou posição.