Strategic Management, Corporate Governance, Entrepreneurship, Risk Management, Internal Controls, Internal Audit
Friday, January 10, 2014
Os riscos emergentes nas corporações.
Uma boa parte das empresas tem experimentado ou irão experimentar impactos em sua vida devido a um evento de risco imprevisto.
As corporações que não conseguem identificar, de forma estruturada e proativa, e nem se prepararem para estes riscos, podem ser facilmente afetadas financeiramente e muitas vezes de forma significativa, agravando o impacto e alongando o tempo necessário para tratar e mitigar o risco.
Em uma recente pesquisa realizada por um organismo norte-americano junto as empresas da fortune 500, foram identificados alguns riscos principais, entre eles dois me chamaram atenção, não porque é novidade, mas porque agora apareceram no topo da lista. Eles sempre estiveram na pauta, mas agora tomaram uma relevância maior junto aos executivos. São eles:
1 – Segurança Cibernética
As ameaças externas continuam a evoluir e a se sofisticar. A crescente dependência da empresa na coleta e análise de dados aumenta o risco de perda ou uso indevido. Ataques cibernéticos muitas vezes levam de moderada a grave ruptura nas operações da empresa, podendo em alguns casos prejudicar sua imagem e perspectivas de negócio.
2 – Fraudes Corporativas
A evolução das organizações tem gerado uma nova realidade corporativa, setores em constante reorganização, equipes globais cada vez mais distribuídas, aumento do trabalho baseado no conhecimento, atividades mais interdependentes e menor supervisão gerencial, tem deixado o ambiente da empresa mais exposto ao risco de fraude, ou de má conduta de seu staff, que pode gerar outras sanções, além das financeiras.
Quanto à segurança cibernética é muito importante a existência de uma efetiva governança de TI aliada a um robusto plano de continuidade de negócio. Como sempre comento em nossos cursos, os assuntos relacionados com a tecnologia da informação deixaram de ser temas técnicos par serem tratados como temas estratégicos.
No segundo caso, além de um processo eficiente de gestão de riscos é necessário um programa de conscientização de toda a empresa com relação ao tema, como também uma comunicação clara e transparente sobre as melhores práticas e ética na condução dos negócios. Um canal de denúncias reforça todo este conceito, e permite uma comunicação interna e/ou externa de alguma preocupação de comportamento fora dos padrões éticos.
Toda e qualquer empresa, seja ela de que tamanho ou de que setor for, está à mercê destes riscos, 24 horas por dia, 12 meses por ano, por isso quando antes houver a conscientização por parte dos executivos e empresários, que gestão de riscos, controles internos e governança corporativa não são simplesmente um modismo administrativo, melhor será para a perenidade da organização, entretanto, tudo é uma questão de escolha, ou faz uma gestão de contingência inteligente, ou simplesmente se gerencia a crise!
Seja feliz!
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