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As corporações que não conseguem identificar, de forma estruturada e proativa, e nem se prepararem para estes riscos, podem ser facilmente afetadas financeiramente e muitas vezes de forma significativa, agravando o impacto e alongando o tempo necessário para tratar e mitigar o risco.
Em uma recente pesquisa realizada por um organismo norte-americano junto as empresas da fortune 500, foram identificados alguns riscos principais, entre eles dois me chamaram atenção, não porque é novidade, mas porque agora apareceram no topo da lista. Eles sempre estiveram na pauta, mas agora tomaram uma relevância maior junto aos executivos. São eles:
1 – Segurança Cibernética
As ameaças externas continuam a evoluir e a se sofisticar. A crescente dependência da empresa na coleta e análise de dados aumenta o risco de perda ou uso indevido. Ataques cibernéticos muitas vezes levam de moderada a grave ruptura nas operações da empresa, podendo em alguns casos prejudicar sua imagem e perspectivas de negócio.
2 – Fraudes Corporativas
A evolução das organizações tem gerado uma nova realidade corporativa, setores em constante reorganização, equipes globais cada vez mais distribuídas, aumento do trabalho baseado no conhecimento, atividades mais interdependentes e menor supervisão gerencial, tem deixado o ambiente da empresa mais exposto ao risco de fraude, ou de má conduta de seu staff, que pode gerar outras sanções, além das financeiras.
Quanto à segurança cibernética é muito importante a existência de uma efetiva governança de TI aliada a um robusto plano de continuidade de negócio. Como sempre comento em nossos cursos, os assuntos relacionados com a tecnologia da informação deixaram de ser temas técnicos par serem tratados como temas estratégicos.
No segundo caso, além de um processo eficiente de gestão de riscos é necessário um programa de conscientização de toda a empresa com relação ao tema, como também uma comunicação clara e transparente sobre as melhores práticas e ética na condução dos negócios. Um canal de denúncias reforça todo este conceito, e permite uma comunicação interna e/ou externa de alguma preocupação de comportamento fora dos padrões éticos.
Toda e qualquer empresa, seja ela de que tamanho ou de que setor for, está à mercê destes riscos, 24 horas por dia, 12 meses por ano, por isso quando antes houver a conscientização por parte dos executivos e empresários, que gestão de riscos, controles internos e governança corporativa não são simplesmente um modismo administrativo, melhor será para a perenidade da organização, entretanto, tudo é uma questão de escolha, ou faz uma gestão de contingência inteligente, ou simplesmente se gerencia a crise!
Seja feliz!
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